terça-feira, 29 de novembro de 2011

Resenhando Reason


Aqui está o segundo álbum que viria a ser o ultimo com a formação original do Shaman, nele trouxe inúmeras modificações a primeira foi à adição de mais uma letra “A” ao nome da banda que então passou a se chamar Shaaman, além disso, a banda demonstrava buscar uma nova visão musical, foram três longos anos que separam o lendário Ritual deste que se chamaria Reason. Nele encontramos como sempre grandes composições pois a formação Andre Matos (vocal), Hugo Mariutti (guitarra), Luis Mariutti (baixo), Ricardo Confessori (bateria) e ainda com o músico que além de grande companheiro da banda é descrito como músico contratado Fábio Ribeiro (teclados), sendo que a energia aqui é mais depressiva e sem cor algo cinzento que influenciou diretamente na sonoridade, aqui segue a contramão de seu antecessor. O trabalho gráfico do álbum também segue uma atmosfera bem apática e opressiva, na primeira música o ouvinte já tem um grande choque, Turn Away começa com berros do que parece uma pessoa tendo um surto ou quem sabe despertando de um pesadelo, aqui a cozinha é algo monstruoso bateria e baixo pulsante, vibrante, pesada e cadenciada ao lado de alguns efeitos de sintetizadores e a voz de Andre seguindo um tom mais grave do que anteriormente tudo acompanhado por linhas de guitarras com riffs mais diretos e enxutos que outrora. Reason, segunda canção que dá nome ao álbum é bem mais atmosférica aonde os efeitos de teclados e a guitarra dedilhada são de arrepiar, as linhas vocais simplesmente parecem flutuar em cima de toda a carga obscura que a canção traz em seu esqueleto algo para se ficar surpreso certo? Mas ai então que surge a maior surpresa deste lançamento, More música do The Sisters of Mercy aqui recebe um cover bem moderno, diferente e extremamente Metal claro que com um pouco da atmosfera do Gothic Rock da versão original, mas nesta versão tudo ficou mais intricado guitarra, baixo, bateria, a voz e as linhas de teclados e sintetizadores alguns irão amar e outros odiar está versão pois mesmo tendo alguns aspectos da sua versão original, aqui ela ficou mais “xamãnica” por assim dizer. Música de trabalho Innocence, foi o primeiro vídeo clipe da banda, está é uma balada com enorme destaque para os sintetizadores, teclados e para a bela voz de Andre Matos que é de deixar qualquer um muito emocionado assim como os timbres que Fábio Ribeiro conseguiu extrair dos instrumentos anteriormente citados. Scarred Forever é uma canção mais rítmica em seu inicio com o baixo e a bateria fazendo algo cheio de swing no começo que com o tempo vai crescendo gradativamente, mas o grande destaque desta canção são os riffs e o timbre da guitarra de Hugo Mariutti, algo mais old-school que nos faz lembrar o tipo de sonoridade de guitarristas de Metal Tradicional dos anos 70/80 principalmente no que diz respeito aos harmônicos. A única canção que nos leva diretamente a lembrar o álbum Ritual é apenas está In The Night, pois ela começa com efeitos mais indígenas uma aura mais voltada para música ambiente em sua letra se fala em sonhos e verdades algo mais visando o autoconhecimento, aqui a unidade que a banda é faz uma das melhores músicas do álbum com certeza não tendo como destacar um único aspecto pois tudo aqui se encaixa perfeitamente! Continuando temos a swingada Rough Stone, está começa mais lenta meio que uma Power balada, aonde a voz de Andre Matos passa um sentimento enorme às vezes bem agonizante com um segundo destaque também para o baixo, pulsante e potente de Luis Mariutti que nesta canção dá uma aula de versatilidade sem perder o feeling. Iron Soul começa de modo mais, direto, rápido e pesado que a sua anterior sendo aqui o grande destaque as linhas de baterias com viradas interessantíssimas de Ricardo Confessori que também faz uma ótima utilização dos pratos, sendo bem progressiva em muitos momentos ainda mais com o apoio dos ótimos riffs de Hugo e das linhas de teclado de Fábio Ribeiro, sendo o solo da guitarra algo muito inspirado e fazendo jus ao legado do guitarrista Randy Rhodes com certeza o seu final é algo extremamente pesado e apo ético. Iniciando com um canto gregoriano de fundo, depois caindo em algo mais introspectivo com uma voz que parece algo mais indígena eis que surge a penúltima e mais direta canção do álbum Trail of Tears nos lembrando muito dos cds mais clássicos de Ozzy, Deep Purple e Judas Priest pois os riffs de guitarra aqui estão anos luz a mais calcados em uma visão musical mais direta e sem dar qualquer toque de Metal Melódico que ainda tinha no álbum anterior. Born To Be é a canção que encerra o álbum, para descrever está canção em uma única palavra seria “motivação” pois ela fala de se auto encontrar em meio à dor e flagelo que o mundo pode nos causar nos anos que se passam também assumindo uma questão de falar de liberdade ao mesmo tempo, fazendo-nos assim no fim das contas solitários, está canção na comunidade do Andre Matos no Orkut chegou a virar tópico de discussão pois alguns chegaram a dizer que a letra dela estaria relacionada ao que Cristo passou em sua vida, e olha lá, o criador do tópico fez ótimas alusões que fazem até que muito sentido, a linha instrumental abordada pela banda é algo extremamente magnético e atrativo que prende o ouvinte a escutá-la com muita atenção. Como sempre Andre Matos & Cia inovando e vindo com lançamentos que são no mínimo interessantes, mas este é um aspecto que às vezes torna a caminhada musical da banda mais complexa pois em um primeiro instante quando Reason saiu foi visto com certo estranhamento pelos fãs, pois ele segue uma linha bem contrária de Ritual, calcado totalmente no Metal Tradicional com uma aura extremamente depressiva e opressiva vinda do Gothic Rock que foi uma grande influência para a banda na composição do disco sendo a maior comprovação disso o cover do The Sisters of Mercy que foi indicado pelo baterista Ricardo Confessori. Vale apena conferir pois pode não ser um álbum para se chamar de “Clássico” como o seu anterior mas com certeza é um disco de muita qualidade, que exige muito mais do que uma ou duas simples audições para se entender a temática e proposta da banda, nota 8.

domingo, 27 de novembro de 2011

Resenhando Monday Morning Apocalypse


Logo após o lançamento do excelente The Inner Circle e do ótimo álbum ao vivo A night To Remember o Evergrey trabalho rápido para o lançamento de mais um álbum de inéditas, que recebeu o titulo de Monday Morning Apocalypse. A banda que é chefiada por Tom S. Englund (vocalista, guitarrista e também faz as letras e cria a maior parte das canções) acompanhado dos competentes Henrik Danhage (guitarra), Rikard Zander (teclados e sintetizadores), Jonas Ekdahl (bateria) e Michael Hakansson (baixo), fizeram uma revolução em seu modo de ver a sua própria música. Canções diretas e sem muitas camadas de teclado, as linhas vocais de Tom soando bem mais calmas e com as guitarras e o baixo bem na cara vamos dizer assim tornaram a banda mais fácil de digerir sendo que ficou bem comercial também, alguns disseram que foi devido à adição do produtor externo Sanken Sandquist que gravou álbuns de bandas e músicos como Def Leppard, Rammstein, Britney Spears e Bon Jovi. O que de fato se escuta aqui vai contra o que a banda tinha feito anteriormente, Monday Morning Apocalypse faixa que além de levar o nome do cd se encarrega de mostrar a competência da banda inteira em faixas mais diretas, destacando-se o trabalho da cozinha bateria e baixo que fazem um contexto impar e com muito groove e feeling. Unspeakable continua o álbum com uma entrada mais rítmica e os vocais de Tom em alta, abrem espaço para riffs diretos e secos de guitarra com belos harmônicos por todo lado com uma aura mais soturna que a faixa anterior. Continuando temos Lost uma canção mais profunda e aonde se consegue ouvir as notas de Rikard Zander em seus teclados mesmo que bem mais baixo do que no álbum anterior, nesta faixa ainda se encontra alguns resquícios daqueles vocais de corais que a banda muito usava, o solo dela música também é muito interessante pois ela tem muito de Blues até mesmo porque é feito com o timbre limpo da guitarra. Com certeza uma das músicas mais fortes deste cd é Obidience quarta faixa que entra arrebentando tudo, com os teclados soltando notas frias e os outros instrumentos fazendo algumas paradinhas, logo após abrindo espaço para riffs quebrados de guitarra acompanhados de um baixo e uma bateria pulsante com vocais muito bem postados de Tom, sendo que está canção possui um dos solos mais cativantes da bolacha! The Curtain Fall é uma música que começa crescendo aos poucos e já entra quebrando tudo, dando continuidade ao que ouvimos antes, mas aqui a bateria faz um trabalho maravilhoso com muitas viradas. Tensão é a palavra que vem a mente quando se escuta o começo da canção In Remebrance, começando com o instrumental bem carregado sem muitas nuances a letra fala sobre lembranças de alguém que se perdeu, aqui as linhas de teclado aparecem bastante e aqueles vocais que seguem estilo corais de igreja cantam o nome da música entre as frases cantadas por Tom. Uma das músicas mais comerciais com certeza é esta At Loss For Words, nela não se tem muita coisa diferente e pode baixar quase que batida para a maior parte dos ouvintes, pois nela é tudo tão certinho que não parece tanto que estamos ouvindo o Evergrey. Till Dagmar mostra a qualidade e capacidade musical de Rikard Zander que nesta faixa instrumental de quase dois minutos de duração, dispara notas bem frias e cheias de dor em um piano. Still In The Water, tem alguns efeitos de sintetizadores até a sua entrada magistral com riffs cortantes, diretos e que fazem contrastes com uma cozinha rítmica bem feita uma canção com inúmeras vocalizações que lembram um pouco parte da dinâmica vocal da faixa The Great Deciever. The Dark I Walk You Through infelizmente é uma canção fraca e pouco inspirada, não traz nada de novo e muito menos algo que chame a sua atenção a única coisa que nota-se é que aqui o que mais foi trabalhado foi à atmosfera da canção só. Penúltima canção I Should chama muito a atenção pela letra que como sempre Tom faz um trabalho incomparável, é uma canção lenta aonde os teclados dão o ar da graça novamente com efeitos de sintetizadores ao fundo um refrão grandioso que faz com certeza qualquer fã cantar a plenos pulmões. Encerrando com uma grande balada Closure é uma das canções mais tristes e arrebatadora já feita por Tom, que é acompanhado apenas dos teclados de Rikard Zander, a letra trata de fazer inúmeras perguntas sobre o valor da vida relacionado ao sofrimento em que passamos em nossas vidas, questionando também aquelas pessoas as quais não se sentem agradadas com nada do que fazemos para elas falando de uma existência que não foi grande coisa mas apenas algo suficiente para este mundo. O que se percebe aqui é um lançamento mais comercial sim, com faixas de muito mais fácil digestão e compreensão aquele tipo de álbum que se recomenda para alguém que não conhece a banda e não curte muito atmosferas extremamente opressivas/depressivas e vocalizações desesperadoras como era o costume da banda até o The Inner Circle, percebe-se que faz aqui uma divisão de águas entre o antes e o depois de A Night To Remember pois com este tropeço da banda que só viria a se recuperar por completo dois álbuns depois com Glorious Collision deixando de usar atmosferas extremamente carregadas de vozes a capela que a banda usava muito e também tratando em suas letras mais os contextos mais casuais e não temas como religião, pedofilia e extraterrestres como anteriormente recomendado para quem nunca ouviu a banda para um primeiro contato mais suave, e ultima recomendação para quem já conhece e curte a banda de outros álbuns, nota 7.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Ten Great Metal Ballads For Me.


Bom neste post em especial eu vou falar sobre as dez baladas dentro do Metal que marcaram a minha vida, seja por suas harmonias ou letras indiferentemente de qual seja o subgênero dentro do estilo dessa banda/músico venha a fazer parte, sabendo que a meu ver baladas não são músicas para mim feitas para serem apenas emotivas, mas também extremamente tristes pelo fator delas marcarem algo significativamente no nossa vida ou por lembrar algo que foi muito importante para nós, ninguém é obrigado a formar uma opinião sobre o que escrevo nessa lista ok XD, então vamos lá:

Angra - Bleeding Heart; essa canção foi à primeira balada que ouvi com muita atenção e que com certeza fez uma diferença enorme no meu modo de ver a música pesada em si, pois quando eu comecei escutar o estilo me focava muito em velocidade, peso e letras de protesto. Sem contar que sua bela e grandiosa harmonia aliada à letra romântica composta por Edu Falaschi que deu uma aula de emoção em sua interpretação vocal também fizeram e faz dessa balada um dos hinos das canções lentas.

Enbound – Frozen To Be; está foi uma das ultimas baladas que conheci atualmente e que canção, começa com uma introdução de violão e teclados, com a entrada de um vocal bem calmo de Lee Hunter e com um ar bluesy no seu timbre fazendo um dueto com o vocal feminino de LaGaylia Frazier que é uma bela negra cantora de Blues que emprestou a sua voz para o álbum da banda. Sem contar que a canção tem um ar meio pop muito interessante que faz a música ter um contraste magnífico, quando tem os dois cantão junto o refrão que leva o nome da música é de se comover com tamanha emoção.

Elís – Forgotten Love; começando com um piano acompanhado de linhas de violino algo bem frio e singelo a voz de Sabine Dunser dá uma aula de desenvoltura e emoção, sendo está canção parte de uma história conhecida como Griefshire, um conto cheio de dor, tristezas e descobertas com sentimentos que saltam por todos os cantos.

Evergrey – As Light Is Our Darkness; depressão, agonia, tristeza, lamentação e dor. São algumas das palavras para definir o estilo de Tom Englund em suas letras e composições letras o Evergrey com certeza é uma das bandas com um dos maiores números de baladas, e todas elas exprimem um clima cinzento como o nome da banda sugere sendo essa é uma canção que faz parte do primeiro álbum, aonde só se tem violão e voz com uma letra assustadoramente sobre solidão e daquelas mudanças que temos de fazer quando somos deixados por alguém e nos vemos totalmente só.

Crematory – Say Goodbye; o Crematory foi à primeira banda de Death Metal a misturar sintetizadores de música eletrônica no seu som e criar um estilo chamado de Gothic Death Metal, com isso eles criaram um som inovador e também som donos de grandes baladas. Está é uma canção aonde a guitarra dedilhada, acompanhada de uma cozinha (baixo/bateria) afinada e com a cama feita pelos teclados tem uma força enorme ainda mais pelos vocais guturais de Felix Stass que são verdadeiros gritos de desespero do mais profundo da alma.

Helloween – A Tale That Wasn’t Right; aqui sim uma canção que é uma verdadeira e grande dor de cotovelo masculina, com um ritmo depressivo e bem coisa de boteco aonde qualquer um se senta em uma cadeira pede qualquer tipo de bebida barata e bebe enquanto chora por sua amada que o abandonou. O Helloween sempre foi conhecido pelo seu bom humor, mas esta é uma canção divertida de modo irônico e bem pessimista, aonde os vocais de Michael Kiske ultra agudos com coros de fundo fazem o vazio do coração de um rapaz solitário chorar a cada nota snif, snif.

Eterna – The War is Over; redenção e misericórdia são palavras chaves para este som, com uma letra que fala sobre guerra e para que as pessoas notem o quão devastador é uma quando acontece, fala sobre as marcas deixadas em uma guerra principalmente em nossas almas e que deve-se preparar para reconstruir tudo a sua volta quando ela acaba, atentando também para o fato que o poder da humanidade um dia acabara nas mãos de Deus. Os vocais de Alexandre Emanuel são uma aula de interpretação o instrumental é uma bela mistura de Metal Neo-Clássico com algumas influências de Jazz e Fusion.

Journey – Mother, Father; Aor Hard Rock sempre foi um estilo voltado para um público mais adulto e com certeza o Journey não é apenas um dos maiores do estilo, mas sim que tem enormes baladas que fazem parte de muita gente da década de 70/80. Sendo está uma canção que conta a história de uma família, desunida aonde todos sofrem sendo um pedido do sétimo filho para que ocorra uma união novamente com muita fé. Bom o instrumental é não se precisa comentar não há um único destaque, pois todos são músicos primorosos sendo a voz de Steve Perry algo simplesmente perfeito e com uma emoção única.

Henceforth – Done; com certeza essa é uma das baladas que mais me influênciou desde o ano de 2010, não é apenas lenta, triste ou comovente mas sim uma canção extremamente honesta em todos os sentidos possiveis. Tem uma linha vocal absurdamente cativante de Frank Harris sendo acompanhado de efeitos de sintetizadores, teclados e linhas de violino tudo isso regado com uma bela letra que verdadeiramente impressiona pois contém frases como “Buscando pelo silêncio, para quebrar as palavras” e “Mas o estrago está feito, quando os Homens colocam as suas mãos” falando da capacidade humana de se fazer as coisas e se perder elas tambem incluindo ai a sua própria fé.

Vanden Plas – Spanish Rain; um som com mais swing, vocais mais para o lado do blues com ritmo regado a linhas mais soltas principalmente da bateria e do baixo, aonde a guitarra acústica preenche o lugar daquelas guitarras extremamente pesadas e distorcidas o que nos lembra um pouco de Bossa Nova um som para quem não gosta tanto de Metal, mas que ainda está dentro do estilo com uma cara bem diferente.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Solitude.


Deixando-me para trás, você errou nos congelando assim restaurando a sua perda, para se encaixar em um molde fora de alcance em letras fantasmas está doença que vem de dentro “livre”, afogando-me sozinho à distância...

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Resenhando Glorious Collision


Quem nunca ouviu aquela história que time que esta ganhando não se mexe, mas nem sempre é assim muitas vezes é necessário rever algumas formações de grupo na vida para dar seqüência ao trabalho de forma gradativa, aonde se possa enxergar uma evolução natural, ou até mesmo para evitar um desgaste total de um grupo que trabalha há muito tempo junto e vem dando sinais de desentendimento e perdição. Dito isto, podemos ver e ouvir claramente um exemplo disso neste novo álbum do Evergrey banda sueca que toca um som bem Dark com pitadas de Metal Progressivo que tinha em sua formação Tom Englund (vocais e guitarra), Henrik Danhage (guitarra solo e backing vocal), Jari Kainulainen (baixo), Rikard Zander (teclado e backing vocal) e Jonas Ekdahl (bateria), formação a qual gravou o álbum anterior Torn um cd que veio em uma forma de tentar retomar a imagem da banda já que no lançamento anterior Monday Morning Apocalypse a banda tinha feito um trabalho extremamente direto e bem enxuto que causou um impacto negativo em sua discografia. Mas ainda em Torn a banda mostrava tentativas de se reerguer, reviver mas então ai que vem outra bomba quando é informado que Henrik Danhage (sendo que este estava na banda há dez anos) e Jonas Ekdahl (permaneceu no posto por sete anos) deixariam o grupo por motivos musicais para não afetar a amizade com os outros integrantes e que Jari Kainulainen deixaria a banda por motivos profissionais pois havia recebido uma proposta de pagamento melhor por outra banda, com isso sobrou então apenas Tom Englund líder da banda e único remanescente da formação original e Rikard Zander como seu fiel escudeiro depois do impacto eles até pensaram em terminar a banda pois consideravam que talvez fosse um trabalho muito difícil reaver uma formação com três novos músicos. Determinado tempo depois foi anunciado os três novos músicos sendo eles Johan Niemann (baixo, ex-Therion), Marcus Jidell (guitarra, ex-Royal Hunt) e o novato/desconhecido Hannes Van Dahl (bateria) que na realidade foi aluno de Snow Shaw (vocalista do Therion e que também exerce a função de baterista em muitas bandas do estilo) informados disso os fãs começaram a criar suas expectativas tanto boas quantos ruins até porque os músicos que entraram vieram de mundos que são bem diferentes do Evergrey. Algum tempo depois foi anunciada a capa e o tracklist do cd, que passou uma imagem de que a banda estava se consolidando, mas também teve o lado negativo das primeiras apresentações desta nova formação aonde mostrava as músicas tocadas de modo mais simples com alguns erros aqui e ali gerando certa desconfiança até o lançamento do álbum. Com o álbum em mãos os fãs tiveram uma certeza o Evergrey mais uma vez lança algo diferente mas mantendo o aspecto principal em seu estilo de fazer música, aquela aura obscura/depressiva no encarte todas as imagens são feitas como se fossem quadrinhos pois se fosse montado em imagens com pessoas reais seria vetada em muitos países com certeza, contando com cenas aonde o personagem corta pulso, cai de um prédio, segura um coração com as veias vazando sangue em uma das mãos só citando algumas. Agora o contexto musical e lírico do álbum está fantástico, percebe-se que a nova formação devolveu o fôlego a banda com a faixa Leave It Behid Us nota-se claramente isso, música que começa com uma introdução arrepiante efeitos de voz sussurrando algo que dá espaço a um instrumental visceral que arrasa tudo, Tom cantando magistralmente e sendo levado junto com os músicos que aqui dão uma aula de como se fazer Heavy Metal. You continua com peso, velocidade e riffs de guitarra muito bem construídos depois partindo para notas mais sóbrias por assim dizer, uma canção sólida que do começo ao fim não deixa o ouvinte sem pensar no que vira depois de cada segundo, ao entrar o solo percebe-se que as influências de Marcus na guitarra são bem diferentes pois chega a lembrar bastante o modo de Neal Schon do Journey faz os seus solos mas claro que com muito mais peso! A faixa de trabalho Wrong é uma canção grandiosa por inúmeros motivos, primeiramente nela a muito mais de Pop do que de Metal, junto com uma pitada de Blues, os vocais de Tom estão esplêndidos e a pegada da música lembra e muito Lenny Kravitz, mas bem mais direto e pesado do que o mesmo, as linhas de teclado ficaram sensacionais, assim como as linhas de bateria estão cheias de swing e groove a única coisa que talvez tenha quebrado um pouco do contraste da canção tenha sido o timbre do baixo que neste álbum está raxadaço algo meio que na linha meio punk/hardcore, o trabalho do vídeo de divulgação ficou muito bom sendo que a canção termina de modo diferente logo após o solo permanece só as linhas de teclado e voz que fecha de modo bem bluesy a canção que sai apenas no ep antes do lançamento do full-lenght. Frozen é uma das canções mais pauleiras que a banda já lançou com um ótimo trabalho da cozinha baixo e bateria, e as guitarras dando apoio com alguns toques de Thrash Metal, com a entrada da voz muitos efeitos de sintetizadores e com um refrão bombástico tendo o apoio vocal de Carina Englund em algumas notas mais altas de voz, o solo é bem interessante pois tem uma dobra entre a guitarra e o teclado muito interessante. Continuando vem Restoring The Loss, uma das faixas mais intricadas do álbum cheia de groove e paradas, com fraseados de guitarra e um feeling sem igual nesta canção Marcus da uma aula de como se fazer notas agudas os efeitos de teclado complementam toda essa áurea de modo inteligente. To Fit The Mold pode ser classifica como uma Power balada, já que ela não é tão rápida mas também não é tão lenta, começa com algo acústico aonde Tom deixa o vozeirão sair aqui encontra-se algumas coisas novas como alguns efeitos nas gravações dos vocais que ficaram bem interessante, o solo de guitarra com certeza é uma com um dos maiores feelings já composta em uma canção na discografia da banda. Out Of Reach faixa mais curta do álbum mas não menos forte que as outras, principalmente a linha vocal acompanhada dos backings torna tudo muito grandioso nessa música lembra muito o tempo que as bandas conseguiam fazer canções para se ouvir estádios inteiros cantando com toda a força dos pulmões. Desde o lançamento do álbum está é a faixa mais comentada pelas revistas especializadas em todo o mundo, The Phantom Letters começa com violão e efeitos de teclados fazendo uma cama para os vocais que passam uma emoção sem igual, aonde Tom consegue exprimir todo o sofrimento de sua alma, ao longo a canção cresce aos poucos sendo puxada pela bateria. Com uma virada de bateria assim começa The Disease, caindo em algo mais quebrado sendo que o carro chefe dessa canção é o baixo de Johan que nunca esteve tão pesado e com um som tão rachado quanto agora, com um tempo quebrado aonde a bateria é singular os bumbos são usados de modo consciente. Agora It Comes From Within, o seu esqueleto harmônico lembra diretamente o corpo da canção The Great Deceiver do álbum Recreation Day, só que sem tantos fraseados de guitarra sendo que as frases que constam nesta canção são mais diretas sendo eletrizante do começo ao fim. Free é uma canção que surpreende com certeza, pois ela tem muito de blues em seu começo aonde se tem um ótimo trabalho de voz e teclados, com as guitarras em linguagens mais acústicas com o baixo e a bateria fazendo um belo acompanhamento, um dos grandes diferencias do álbum que mostra o quão aberta é a filosofia musical da banda. I'm Drowning Alone é o começo da reta final da bolachinha infelizmente, começando com efeitos de sintetizadores bem com um contraste bem enigmático que continua ao entrar todo o instrumental, as guitarras com riffs cortantes e contínuos trazendo um pouco daquela atmosfera do álbum In Search of Truth com a participação de Salina Englund filha de Tom que em um momento aonde todo o instrumental dá uma acalmada geral e os teclados criam uma gama muito opressiva ela começa a sussurrar com sua voz de criança e que voz essa menina tem, causa um impacto interessante na canção. Fechando o álbum temos a canção ...And The Distance que segue quase a mesma linha de Free, mas não tão bluesy quanto à mesma, está segue mais uma linha Pink Floyd em sua introdução ainda mais as guitarras que logo após cresce de modo magistral e bem pesado aonde o baixo faz um trabalho impressionante e a dupla vocal Tom e Carina Englund dão uma imensidão para os refrãos e harmonias com solos de guitarras gêmeas empolgantes. Em alguns países o cd traz uma versão extra para esta ultima faixa só que com uma coisa bem interessante e que muitos fãs da banda sempre esperaram que era uma faixa a qual Carina Englund canta-se do começo ao fim, este pedido foi atendido e a versão de ... And The Distance com ela nas vozes principais ficaram sensacionais, se ela decidi-se entrar no cenário do Heavy Metal com uma banda com certeza seria uma voz bem singular. Outro fator que faz o álbum interessante é que aqui temos uma banda de verdade tocando, não tem o uso de tantos triggers, pro-tools e outros efeitos tão computadorizados como estamos acostumados a ver no estilo nos dias de hoje, aonde os músicos são literalmente robotizados e reajustados de modo a soarem extremamente perfeitos e complexos, mas quando vemos esses mesmos no palco eles não executam nem 2/3 dos álbuns que gravam. Um cd aonde a banda optou pela honestidade e grandes canções de Metal com influências de algumas outras formas músicas que compuseram o estilo, canções que nasceram para serem tocadas em grandes estádios que se pode ouvir e cantar todas as notas do instrumental e acompanhar a voz singular de Tom como diz o mesmo “Stay Grey” vale apena ser apreciado faixa a faixa definido em um simples 10!!!

domingo, 28 de agosto de 2011

Resenhando Ritual


Após o lançamento do álbum Fireworks (1998) o Angra uma das maiores bandas nacionais de Metal vinha passando por grandes problemas, devido os conflitos internos na banda não apenas entre os músicos mais também com o empresário devido aos fatos a banda literalmente rachou com 3/5 deixando o grupo em 1999. Sendo estes músicos Andre Matos (vocalista/tecladista, ex-Viper), Luis Mariutti (baixo, ex-Firebox) e Ricardo Confessori (bateria, ex-Korzus), ficando para trás os dois guitarristas Kiko Loureiro e Rafael Bittencourt que ao lado do empresário Antonio Pirani ficaram com os direitos autorais sobre o nome da banda, sendo assim restou ao três músicos criarem uma nova banda assim então surgiu o Shaman, em 2000 começaram a trabalhar a composição das músicas mesmo sem um guitarrista ou uma dupla de guitarrista como eles estavam acostumados a trabalhar em sua banda anterior, então para o cargo nas gravações foi recrutado Hugo Mariutti irmão mais novo de Luis, que teve duas bandas sendo uma de pouca expressão no cenário musical que foi a banda de Thrash Metal Wardeath e uma banda mais melódica que chegou até a abrir alguns shows do Angra o Henceforth que também contou com o vocalista BJ (Tempestt) durante um tempo em sua formação. Mas com o tempo de trabalho em estúdio os músicos se impressionaram com a forma de tocar de Hugo e então decidiram efetivar ele ao cargo, fazendo dele o ultimo integrante oficial da banda e já demonstrando uma diferença em relação ao que faziam anteriormente, pois uma banda com um único guitarrista segue uma temática bem diferente daquela que tem o par, pois o músico tem que fazer bases e solos e com isso deixar a cargo de outros instrumentistas para manter a base da música enquanto o mesmo faz os solos algo que se pode perceber ainda mais nas apresentações ao vivo. Sabendo-se disso muitos fãs não sabiam o que esperar e alguns ainda torciam o nariz pelo fato de Hugo Mariutti não ser um músico com nome feito, que logo após o lançamento do álbum mostrou que tinha muito a mostrar. Agora o cd em si começando pela capa, o trabalho ficou muito interessante com uma letra “A” marcado no chão com uma chama saindo do meio da letra que cria forma de um rosto de um homem velho, com um olhar de sabedoria algo bem aqueles pajés indígenas com símbolos como as pirâmides e alguns planetas espalhados pela imagem já torna o álbum um grande atraente. Partindo pelo lado musical agora o cd dispõe de quatro composições de Andre Matos, duas de Hugo Mariutti, uma de Luis Mariutti e uma de Ricardo Confessori e a introdução que foi feita pelo produtor/tecladista alemão Miro que trabalha ao lado de Sacha Paeth na produção do disco, Ancient Winds se encarrega de começar o play, sendo ela uma introdução de três minutos e dezoito segundos é algo bem atmosférico e que faz o ouvinte ficar curioso para saber o que vira adiante nota-se aqui as influências adotadas pela banda algo que mistura World Music e New Wave, com efeitos de marcha, cânticos e gritos indígenas algo que representa as grandes festas realizadas pelas tribos ainda com alguns efeitos de cachoeira e um violino algo que chega a lembrar algumas coisas feitas pela banda brasileira de Rock Progressivo “Sagrado Coração da Terra”. A segunda faixa é Here I Am já entra quebrando tudo com umas paradinhas no começo os riffs de guitarra rápidos e ríspidos de Hugo são o carro chefe da canção, ao entrar o vocal de Andre percebe-se que ele também está cantando de modo mais grave assim como fez no ultimo antes de sair do Angra. Distant Thunder tem uma entrada mais tribal com a bateria em ritmo de marcha e algumas viradas bem interessantes, nesta canção prevalece o ritmo bateria/baixo com a impulsão dos riffs de guitarra, nota-seque a abordagem musical da banda é muito mais interpretativa desde o instrumental até os vocais, melhorando ainda mais quando a canção chega ao seu refrão que é forte e pegajoso. A quarta canção For Tomorrow foi escolhida para que fosse a segunda música de trabalho ganhando um videoclipe com cenas de bastidores e apresentações ao vivo da banda, começando com instrumentos tribais tanto de sopro como percussão algo bem dançante caindo depois em uma melodia de violão acompanhado dos vocais, logo após abrindo espaço para um instrumental pesado, riffs pegajosos de guitarra, bateria e baixo fazendo uma cozinha perfeita e cheia de sincronia ao chegar aos seus dois minutos e alguns segundos chega-se ao refrão e que refrão, o instrumental fica mais progressivo e as linhas vocais vão um pouco mais alto sendo o solo de guitarra algo bem old-school não tem como não se lembrar de guitarristas como Rhandy Rhoads por exemplo. Time Will Come tem um começo arrepiante com efeitos de gotas d’água caindo ao fundo enquanto são tocadas notas bem frias de piano pode-se assim dizer, após alguns segundos de silêncio entra todos os instrumentos quebrando tudo cheio de passagens pesadas com uma linha de teclado fazendo uma cama bem interessante dando um contraste diferente, está música segue uma linha bem progressiva pois é cheia de altos e baixos, peso e suavidade seu refrão com dois bumbos da bateria no talo acompanhado do baixo, com momentos bem tântricos também por conta das linhas de teclados/sintetizadores o solo de guitarra é outra parte muito bem feita da canção é possível ouvir nota por nota simplesmente sensacional. A sexta faixa que leva o nome de Over Your Head mostra toda a criatividade dos músicos ao explorarem conceitos novos, ela começa com vozes de crianças cantando à cantiga de ninar dos cinco patinhos acompanhados de efeitos de sintetizadores, com uma curta entrada cheia de peso, a canção cai em algo bem rítmico aonde a cozinha faz a grande diferença bateria e baixo, cheio de swing é algo bem flamenco nesta canção em que as linhas de voz passa a sensação de um homem contando a sua história, com momentos bem pesados ainda contando com a participação de Derek Sherinian (ex-Dream Theater) nos teclados. Fairy Tale foi à primeira canção de trabalho escolhida pela banda, começando com um coro de mulheres cantando em gregoriano que aos poucos da espaço para belíssimas linhas de piano acompanhado da voz, uma canção cheia de feeling para todos os lados ainda mais por conter vozes de apoio em muitas partes, com melodias cativantes com direito a uma parte de flauta e piano. Aqui se percebe a influência de Iron Maiden no som da banda, Blind Spell começa com linhas de baixo e bateria bem cavalgado, com a guitarra apenas fazendo como se fosse um pano de fundo, é uma canção bem pesada e direto-crua com algumas passagens que lembra aquele Rock Progressivo antigo por causa principalmente dos efeitos de teclado e sintetizadores, quem dá uma aula de habilidade nesta música é Ricardo Confessori que faz uma linha de bateria muito bem trabalhada, com bem mais feeling do que técnica desnecessária. Sendo a penúltima faixa a que leva o nome do álbum, Ritual começa com efeitos de teclados bem usados, que faz com certeza o ouvinte ter vontade de bangear, logo após dando espaço para os outros instrumentos s sendo que a guitarra acompanha bem de perto, com um riff simples mas muito eficaz ela consegue empolgar com muita facilidade, com algumas paradas bem legais aonde a aura setentista retorna com tudo, uma canção progressiva e demonstrando que o simples às vezes é tão capaz quanto à complexidade do estilo para se fazer grandes canções. E para fechar o álbum vem uma pedrada Pride, que começa de modo veloz e direto com Andre Matos e Tobias Sammet (vocalista do Edguy) levando as notas lá em cima em suas vozes agudas, algo bem na linha do Judas Priest encerrando em belo e bom tom um álbum de uma banda extremamente promissora. Sendo que tem participações de músicos como Marcus Vianna (violinista do Sagrado Coração da Terra) e também Sacha Paeth (ex-guitarrista do Heavens Gate e produtor) nascido para ser considerado um grande álbum do estilo mundialmente podendo-se considerar um clássico dentro do Metal nacional, pois muita gente até chegou a denominar o estilo criado pela banda como Mystic Metal pela aura contida no mesmo. Recomendado para quem gosta de Metal, Rock em geral e até mesmo New Age pelos efeitos usados de teclado e sintetizador. Nota 10!!!

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Resenhando Kiske/Sommerville


Aqui está um álbum que durante um longo tempo foi aguardado pelos fãs de Metal de todo o mundo, principalmente os fãs da vocalista Amanda Somerville e do vocalista Michael Kiske (um dos maiores vocalistas do gênero que até então é lembrado por muitos do tempo das duas partes do álbum Keepers Of Seven Keys do Helloween, que até hoje são consideras clássicos e um marco no estilo). Kiske antes de encabeçar esse projeto já havia gravado dos álbuns com a banda Place Vendome algo mais puxado para o lado do Aor Hard Rock, mas isso não tinha feito colocar os pés de vez no estilo que durante muito tempo fez comentários pejorativos, mas quando foi anunciado o álbum, sendo acompanhado de músicos como o baixista Mat Sinner (Primal Fear, Sinner), Sander Gommans guitarra (HDK, ex-After Forever), Martin Schdmit bateria (Goddess Shiva, ex-Atrocity), Magnus Karlsson guitarra/teclado (Allen Land,ex-Bob Catley) e Jimmy Kresic teclado (Voodoo Circle). Com estes dois grandes vocalistas e este time de apoio se esperava um cd muito além da capacidade não com apenas músicas mas, sim um álbum com inúmeras canções para se cantar com toda a força dos pulmões o trabalho gráfico também ficou muito interessante com ótimos contrastes entre o amarelo e dourado, ao se colocar o cd para tocar que se descobre que as coisas ótimas ficam por ai pois no álbum não se encontra nada de inovador e com as duas grandes vozes do Metal apenas dividindo as canções em frases iguais um dueto que não surpreende em nada e para quem não gosta de bandas de Symphonic Metal, deve passar bem longe deste lançamento pois não consegue alcançar e nem superar nenhuma das grandes bandas do estilo como por exemplo o After Forever ou o Épica por exemplo. Feito essas pequenas ressalvas sobre este lançamento vamos para as canções em si, Nothing Left To Say abre o album com riffs até que bem sacados, e o vozeirão de Kiske entrando com tudo acompanhado dos outros instrumentos e então a música cai em um momento um pouco mais melódico com o acompanhamento de Amanda, é uma das mais agitadas e com maior capacidade de virar um hit. Silence começa com uma linha de teclado totalmente manjada do estilo sinfônico, totalmente Nightwish quando entra a voz de Kiske dá para se sentir um certo apreço pela canção, mas quando Amanda entra se torna totalmente clichê um dueto romântico que se está acostumado a ver em todos os cantos sendo que existem inúmeras baladas deste gênero melhores do que está canção. If I Had A Wish, a terceira faixa que faz uma ligação com a primeira uma continuação natural nela percebe-se uma referência do Helloween ainda mais quando Kiske lança mão de algumas notas mais altas em seus vocais, nesta música sim Amanda agrada e muito. Arise começa de modo bem interessante as duas vozes fazem algo estilo uma conversação, o instrumental é cheio de swing do baixo com a bateria, as guitarras tem um pouco de vibrato em suas notas e os teclados não aparecem com muito influência aqui, ficou algo mais como aquele Hard Rock oitentista com mais peso que nas faixas anteriores sendo que no final Kiske solta um agudo que nos remete diretamente aos seus tempos clássicos. End Of The Road é uma balada bem interessante com Amanda cantando frases suaves e bem agradáveis aos ouvidos, dando espaço para algumas frases de Kiske mas que aqui faz um papel de quadijuvante, está sim é uma daquelas canções para se ouvir grandes estádios cantando junto, todas as melodias são ótimas uma das melhores do cd com certeza. Don’t Walk Away é outra canção fraca uma Power balada, que não cativa e não chama a atenção algo bem dentro do comum uma faixa morna sendo que a única coisa que agrada um pouco é o solo que tem muito do estilo do Slash ex-Guns’ N Roses. As demais faixas que compõe o álbum não avançam muito a frente do que as anteriores sendo que a abertura da música Devil In Her Heart consegue cativar um pouco, este poderia ter sido um lançamento um pouco mais trabalhado e bem mais espontâneo, pois percebe-se que tudo nele foi extremamente calculado de modo correto demais não inovando em nada e muitos menos fazendo do álbum aquele super lançamento que muitos esperavam pelo time de ótimos músicos reunidos (principalmente os dois vocalistas) que tinham muito mais a oferecer, quem sabe em um segundo cd eles apresentem grandes canções e não apenas mais um álbum “mais do mesmo” diante tantos neste estilo, nota 6.

sábado, 13 de agosto de 2011

8 Longos Momentos Definidos em Início, Meio e um Quase Fim!


Depois de muitos meses e experiências eu volto a postar aqui. Foram longo-curtos oito meses de batalha por um sonho. Nós nunca pensamos que às vezes a muita coisa além da nossa própria crença, falo exatamente de crer na nossa capacidade de fazer algo às vezes acreditamos que nunca seriamos capazes de algo, mas então surge uma força motriz que nos faz disparar como se fossemos espoletas. Eu vivi isso na pele nos últimos meses, só que nestes momentos também existem os riscos de deixar marcas, feridas e erros irreversíveis capaz de nos tirar toda a pouca sanidade que temos sendo que quando fazemos estas coisas imaginamos saber que iremos agüentar o impacto caso as coisas dêem errado e tudo volte à estaca zero. Infelizmente a imaginação e a realidade são mundos distintos e distantes, a dor de se imaginar a perda é uma coisa, enquanto vive-la é outra dor bem diferente às vezes fazemos as coisas achando que seguir as palavras dos outros é a melhor escolha que eles podem nos ditar as nossas vidas, assim acabamos caindo em um abismo que é construído pela confiança em outra pessoa e julgamento da vida que pode ser bem oposto ao nosso. Pode ser a família, amigos, conhecidos e até mesmo desconhecidos, porém a nossa própria consciência às vezes é capaz de entender o mundo a nossa volta, sendo assim tomamos decisões simplesmente superficiais por parecem fáceis e com isso destruímos nossos próprios sonhos, vontades e expectativas puxando o nosso próprio tapete. Um sentimento que tende a nos trair com muita facilidade e enganar todas as nossas capacidades de enxergar é o desespero, nele contém a maior desgraça de um ser Humano, conduzidos por ele machucamos, enganamos, maltratamos ao outros e a nós mesmos só percebendo o impacto/gravidade do ato num tardar sem igual nem podendo cogitar a idéia de recuar. Um exemplo comum disso é às vezes a brigas entre pais e filhos, quem na hora da raiva não discute e pensa ou mesmo diz com todo o fôlego em seu pulmão “Eu te odeio” de um filho/filha para o pai/mãe assim como aquela frase “Eu queria que você nunca tivesse nascido” de um pai ou uma mãe, lendo assim pode parecer algo surreal mas qualquer um que deposita seus olhos sobre esse texto sabe muito bem dentro da sua consciência que isso é uma das coisas mais normais em famílias no mundo todo, derrepente algo cai como uma bomba em meio a essa normalidade familiar, alguém vem a falecer. Nesta hora o nosso mundo desaba e todo o arrependimento da alma vem como um tsunami, as lembranças dessas frases e palavras mal-ditas, tanto de ruins como algo que vai nos perseguir por uma vida inteira ai que aprendemos o verdadeiro valor humano, sendo esse um dos pequenos exemplos que vivencie nesta vida. Se pararmos para analisar a situação humana, aprendemos muito mais com as coisas ruins do que com as boas, lembramos muito mais os momentos ruins para podermos ter a expectativa de algo bom mais adiante estas experiências valem verdadeiramente do que? Isso significa que nascemos para sofrer única e tão somente? Em todas as lutas que enfrentei nunca me conformei com esse pensamento unilateral, cego e às vezes algo bem saudosista para tornar a sua racionalidade mais fácil de assimilar achar que isso é até algo extremamente cristão (ainda mais no modo de vida deliberadamente não vivenciada pelos mesmos que seguem esta denominação) vemos e ouvimos a história da morte de Cristo (na minha opinião uma dos maiores heróis dentre os homens) sobre o seu amor pelo próximo, a capacidade de perdoar e de aceitar a qualquer um indiferente de sua filosofia de vida. Mas também o tornaram um dos mártires mais exemplares e que parece que não se deve seguir os mesmos conceitos (pode-se disfarçar/fingir mas não se deve implantar/praticar isso no dia a dia) , outra questão que não colocam em foco é que até o mesmo colocou a sua fé em duvida em relação ao todo poderoso pai conhecido como “Deus” enquanto ele passava pelo salão olival conhecido como Getsêmani, neste mesmo lugar também antes de sua crucifixão ele chorou lágrimas de sangue por tamanha a angustia em seu coração e quando ia ser crucificado ele perguntou a seu pai qual era o sentido de sua morte por toda a humanidade sabendo que as coisas nunca mudariam. Com isso sabe-se que até mesmo Cristo duvidou de seus atos, mas os seus seguidores não gostam de rever a sua visão, ou poucos fazem isso a fé se tornou algo igual e tão cego quanto o ódio por exemplo? E quando estamos verdadeiramente amando algo/alguém seria a nossa fé igual, acredito que ai as coisas podem ser ainda piores pois o amor cura mas fere muito mais do que qualquer outro tipo de coisa neste mundo, nos fazendo perseverar em nossos sonhos mas também podendo nos fazer abrir mão de nossas próprias vidas para uma pessoa cética não cogita a possibilidade de amar cegamente/totalmente talvez isso soe vazio e fora de contexto. Mas para quem viveu ou vive isso entende cada letra nesta descrição, o mundo toma uma forma diferente quando nos encontramos movidos por algo assim, pode ser na forma da fé, do carinho por alguém, por alguma coisa e até por si mesmo ao perder tudo isso a terra a sua volta se torna ainda mais hostil, acabamos nos encontrando em um abismo sem igual, aonde se soma todos os conhecimentos ruins, angustia, falta de fé em todos os contextos, ódio, dor, remorso e solidão são apenas alguns exemplos da capacidade de se desencontrar. Então resumindo o meu raciocínio agora o que me vem à mente é uma coisa que Tim Maia ditou em uma de suas apresentações ao vivo antes de cantar a música Me Dê Motivo as quais eram essas “É... Engraçado às vezes agente fica pensando que está amando que está sendo amado e que encontrou tudo que a vida podia oferecer em cima disso agente constrói os nossos sonhos os nossos castelos e cria um mundo de encanto aonde tudo é belo, até que a pessoa que agente ama vacila e põe tudo a perder, põe tudo a perder!”
Levando em conta o contexto dessas palavras, pensamentos, sentimentos, argumentos e receios posso dizer que eu verdadeiramente tive uma vida intensa, que batalhei e acreditei que poderia ser diferente não só por e para mim, mas por alguém que verdadeiramente amei, sei que talvez o mundo pode me reservar alguém melhor do que essa pessoa, mas estou sentindo uma estafa tão grande em relação a essa vida aquele negócio de “saco cheio” que não estou com disposição nenhuma para esperar mais nada. Assim como qualquer outra pessoa tive os meus altos e baixos, sendo que a fase mais alta de minha vida foi à infância e não digo isso pela inocência e aquela coisa de não se ter a real noção das coisas a minha volta, mas pelo fato do mundo que me cercava ser algo leal, a maior parte das pessoas daquele lugar e daquele tempo em que vivi naquela pequena cidade do interior foi algo inexplicável, a pior parte da minha vida até um bom tempo atrás eu achava que era a época em que meu pai partiu em um momento onde estávamos caminhando juntos, lado a lado muito mais do que apenas pai e filho, mas isso não é nada se comparado a esta época em que vivo a minha própria partida conceitual/filosófica aonde eu descobri a minha capacidade de facilitar as coisas para mim desistindo e retribuindo toda a deslealdade de algumas pessoas para comigo, para tentar sanar qualquer tipo de desespero sendo a culpa minha seja por acreditar em um amor que parecia intransponível e extremamente resistente, sendo ele destruído de dentro para fora fazendo meus sacrifícios simples tentativas de erro. Podendo assim definir essa minha escolha miserável como “uma capacidade inocente de crer e tentar viver o que as pessoas a sua volta de pensamento unilateral não estão dispostas a aceitar” bem aquele negócio de Davi e Golias já conhecido da humanidade aonde a possibilidade de vitória mínima se tornou real, aprendi que as vitórias são feitas talvez na incapacidade de lutar de modo sincero e respeitoso por suas crenças, objetivos e sonhos. Sendo esta uma lição que eu NÃO quero aplicar nunca mais em minha vida, sendo assim sei que permaneço o mesmo inocente/insolente garoto de outrora, lembrando e cantando em pensamento a canção Sangrando de Gonzaguinha e para finalizar um dos pemas que fiz no tempo em que vivi esta experiência, tão forte e de mesma proporção tão frustrante;

T.J.

Direita e esquerda
Profundamente com clareza
Esfera brilhante, que irradia
A luz da manhã

Livre, estou. Livre, sim! Agora sou
Aos poucos abandonando os caminhos da dor

Descrever todo este amor, lembrar todo o calor
E aqui estou, sendo refeito por suas mãos
Das pequenas partes que me sobrou
Com você desbravando todo o meu torpor

Olhou-me, me respeitou, me amou
Transformou minha lógica e exatidão
Em um caminho de paixão sem comparação
Sendo assim me fazendo aprender o que muitos
Nunca aprenderão

Você é tudo, uma pequena/grande vida
Cheia de benção e compaixão
Uma estrela viva, que na terra caminha
Com a mais bela energia
Trazendo a mim minha salvação...


"Estou consciente de que tudo fiz, tentei para levar nossos caminhos para um único significado e propósito, mas aprendi com você o que uma pessoa nunca deve fazer e nem crer pois amar significa na verdade perder"

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Shambala o "renascimento" do Metal Melódico com ritmos Tupiniquins?


Dando continuidade a linha do Metal Melódico que a muito tempo havia deixado o mercado, devido a super lotação de bandas que surgiram ao longo dos anos 90, no século 21 o estilo foi quase que extinto, pois quem fazia essa linha de música decidiu seguir outro caminho pois não havia mais para onde eles pudessem crescer e tudo que até então se imaginava que podia ser inventado já tinha sido criado por bandas como Stratovarius, Angra, Helloween e outras afins. Mas por aqui sempre houve um berço grande para o estilo, pois a nossa cozinha ritmica sempre foi muito rica, cheia de swing e com uma genialidade sem igual, pois até mesmo os músicos de bandas internacionais gostam de toda está mistura que tiramos de todas as culturas que vivem por aqui, ainda mais quando se trata de uma coisa mais indigena. E então dando continuidade a está gama musical do nosso país eis que o Aquaria (antigo Uirapuru) surgiu, com o album Luxaeterna que apresentou uma nova safra ainda adepta de bandas como Angra, em sua primeira formação os músicos eram Fernando Giovannetti : Baixo, Bruno Agra : Bateria, Leo Gomes (falecido de ataque cardiaco 01/12/2010) : Guitarra, Vitor Veiga : Vocais e Alberto Kury : Teclados. Neste primeiro album a banda renascia de modo espetacular o antigo Metal Melódico cheio de ritmos brasileiros, com músicas longas e apoéticas, linhas diretas em alguns momentos, em outros mais melodias e outras cheia de uma orquestração pomposa não tem como querer dizer que um ou outro músico é maior dentro deste trabalho, mas um diferencial fica por conta da guitarra, pois na maior parte das bandas do estilo sempre são dois guitarrista, mas o guitarrista Leo Gomes que sozinho segurou as linhas de guitarra de modo espetacular. Sem contar que a banda sempre deu um foco muito grande para a parte física do album pois o mesmo vem com dois encartes, logo após veio um hiato de dois anos com a banda sofrendo algumas alterações e especulações sobre sua formação. Até que é anunciado a saída de Leo Gomes e a entrada de Gustavo di Padua e Roberto Scripillitti, e então surge é começado os processos de gravação do novo album de nome Shambala.
Neste album a banda apresenta uma sonoridade mais coesa, começando com a introdução a faixa “Hope”, algo que soa até meio natalino de começo bem interessante as linhas de teclados intercalados com umas passagens mais orquestrais. Logo após “Heart of the Gods”, está começa de modo bem pesado e rápido principalmente os bumbos duplos de Bruno Agra, acompanhado das linhas poderosas de baixo de Fernando Giovannetti, caindo em uma coisa mais profunda, com linhas de teclado e acompamento de baixo ao adentrar das vozes um belo coro Vitor dá o ar de sua graça com uma voz aguda e alta, mas que é muito agradavel e não soa cansativa ou exagerada como em algumas bandas do estilo, o solo de guitarra é muito interessante pois é meio que um duelo entre as duas guitarras e não é longo de fácil compreeensão e audição. “Expedition” em sua introdução lembra um pouco aquela banda indigena Carrapicho, quando se termina a introdução então todo o instrumental de forma bem bombastica e pesada, as guitarras com linhas diretas e um groove muito bacana no começo, logo depois caindo em um riff bem intercalado com as linhas de bateria e baixo, os teclados de Alberto Kury dão um toque bem interessante a voz em algumas partes é acompanhada de um coral que lembra aquelas canções de capoeira!? Sim, por mais inacreditavel que pareça, tudo com uma perfeição sem igual logo após a música cai em uma linha bem progressiva aonde o destaque vai para a bateria aonde Bruno faz um ótimo uso das caixas e dos pratos. Então é a chegada a hora da maior canção do cd, “Into The Forest” que começa com uma cozinha ritmica cheia de swing algo bem como se fosse uma celebração indigena, após a sua introdução uma linha de piano magistral com as linhas de voz de Vitor com um sentimento enorme, como se fosse o falar da natureza está música segue aquela linha bem baião cheia de backing vocals, mas que ao chegar nos seus 3 minutos de duração cresce de modo fantástico com linhas diretas, riffs agudos e os vocais de Vitor em tons altissimos, em alguns momentos se para toda a velocidade e cai em coisas mais cheias de harmonias de piano e voz, tornando a crescer novamente. “Lost” da continuidade de modo mais singelo, começando com uma linha de piano acompanhado de voz, algo de arrepiar que abre espaço para um instrumental genuinamente Power Metal, com linhas progressivas de bateria e baixo o solo de guitarra tem um groove fantástico e um peso muito grande. Uma faixa que de primeira espanta qualquer conhecer do estilo é a que vem a seguir “Iara”, pois ela lembra demais as bandas nórdicas de Symphonic Metal, o seu instrumental e até mesmo o modo com o qual Vitor canta lembra muito mesmo Nightwish, sendo essa canção meio que uma Power balada, não é muito rápida, assim como tambem não é lenta é uma canção bem agradavel. Agora “Shambala” música que nomeia o album, começa de modo espetacular, pesada, lenta, com dizeres sobre a natureza caindo em uma introdução de piano e voz, que cresce ainda mais quando os outros instrumentos entrão em cena e os vocais estão lá em cima agudíssimos, mas de modo muito coerente as guitarras cheias de harmônicos e bands acompanhando de modo singular, a cozinha bateria/baixo fazendo aquele contraste impressionante assim com os teclados bem altos dando apoio a voz. “Child Of The Universe” já é uma música mais Power Metal na linha do Rhapsody of Fire, uma faixa pesada, agressiva e bem direta com algumas pausas para belas orquestrações de Kury que demonstra o quanto domina o seu instrumento com facilidade, criatividade e competência. “Firewings” é uma Power Balada, que começa forte e com uma introdução muito bonita, as linhas de baixo nessa música é espetacular com belos fraseados e escalas, acompanhado de uma comovente linha vocal e orquestração de primeira. “Skies Of Amazonia” começa com uma melodia profunda de teclado, suave e bem lenta podendo se compreender cada nota que soa, após alguns toques de bateria de pratos, e então de de uma vez entra todos os instrumentos com o vocal de modo rápido e bem forte, com linhas bem quebradas caindo em um swing cheio de influências de maracatu, o destaque da música fica por conta dos dois minutos e doze segundos, quando entra em uma parte forte com belos e poderosos backing vocals, até voltar em uma parte mais direta cheia de groove uma canção recheada de ritmos indigenas, principalmente quando se trata das baterias, com solos em escalas maiores e bem rápidos. Para fechar o album eis que “Liberty” entra com linhas de teclado da primeira canção que introduz o album, acompanhado dos vocais até cair em um momento profundo cheio de orquestrações, que abre espaço para uma linha bem progressiva e quebrada do instrumental, o baixo acompanhado dos bumbos que junto com os vocais mostram o que pode vir por adiante, logo após uma curta orquestração a música cresce de modo sem igual entrando com guitarras poderosas, linhas de teclado recheado de feeling e notas bem limpas, fechando o cd de modo incrivel uma das músicas mais variadas do album com direito a solos de baixo/bateria, os solos de guitarra e os vocais sensacionais. Para um segundo registro a banda saiu muito bem, em alguns momentos o cd chega a lembrar o Holy Land do Angra, mas não deixa de ser algo inovador e comprovando que dentro do Metal Melódico ainda é possivel se fazer música com qualidade, técnica, ritmos brasileiros e de modo poderoso e bem pesado. Nota 9 e recomendado para a nova geração que está começando a curtir a safra nova do Heavy Metal nacional!