segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Ten Great Metal Ballads For Me.


Bom neste post em especial eu vou falar sobre as dez baladas dentro do Metal que marcaram a minha vida, seja por suas harmonias ou letras indiferentemente de qual seja o subgênero dentro do estilo dessa banda/músico venha a fazer parte, sabendo que a meu ver baladas não são músicas para mim feitas para serem apenas emotivas, mas também extremamente tristes pelo fator delas marcarem algo significativamente no nossa vida ou por lembrar algo que foi muito importante para nós, ninguém é obrigado a formar uma opinião sobre o que escrevo nessa lista ok XD, então vamos lá:

Angra - Bleeding Heart; essa canção foi à primeira balada que ouvi com muita atenção e que com certeza fez uma diferença enorme no meu modo de ver a música pesada em si, pois quando eu comecei escutar o estilo me focava muito em velocidade, peso e letras de protesto. Sem contar que sua bela e grandiosa harmonia aliada à letra romântica composta por Edu Falaschi que deu uma aula de emoção em sua interpretação vocal também fizeram e faz dessa balada um dos hinos das canções lentas.

Enbound – Frozen To Be; está foi uma das ultimas baladas que conheci atualmente e que canção, começa com uma introdução de violão e teclados, com a entrada de um vocal bem calmo de Lee Hunter e com um ar bluesy no seu timbre fazendo um dueto com o vocal feminino de LaGaylia Frazier que é uma bela negra cantora de Blues que emprestou a sua voz para o álbum da banda. Sem contar que a canção tem um ar meio pop muito interessante que faz a música ter um contraste magnífico, quando tem os dois cantão junto o refrão que leva o nome da música é de se comover com tamanha emoção.

Elís – Forgotten Love; começando com um piano acompanhado de linhas de violino algo bem frio e singelo a voz de Sabine Dunser dá uma aula de desenvoltura e emoção, sendo está canção parte de uma história conhecida como Griefshire, um conto cheio de dor, tristezas e descobertas com sentimentos que saltam por todos os cantos.

Evergrey – As Light Is Our Darkness; depressão, agonia, tristeza, lamentação e dor. São algumas das palavras para definir o estilo de Tom Englund em suas letras e composições letras o Evergrey com certeza é uma das bandas com um dos maiores números de baladas, e todas elas exprimem um clima cinzento como o nome da banda sugere sendo essa é uma canção que faz parte do primeiro álbum, aonde só se tem violão e voz com uma letra assustadoramente sobre solidão e daquelas mudanças que temos de fazer quando somos deixados por alguém e nos vemos totalmente só.

Crematory – Say Goodbye; o Crematory foi à primeira banda de Death Metal a misturar sintetizadores de música eletrônica no seu som e criar um estilo chamado de Gothic Death Metal, com isso eles criaram um som inovador e também som donos de grandes baladas. Está é uma canção aonde a guitarra dedilhada, acompanhada de uma cozinha (baixo/bateria) afinada e com a cama feita pelos teclados tem uma força enorme ainda mais pelos vocais guturais de Felix Stass que são verdadeiros gritos de desespero do mais profundo da alma.

Helloween – A Tale That Wasn’t Right; aqui sim uma canção que é uma verdadeira e grande dor de cotovelo masculina, com um ritmo depressivo e bem coisa de boteco aonde qualquer um se senta em uma cadeira pede qualquer tipo de bebida barata e bebe enquanto chora por sua amada que o abandonou. O Helloween sempre foi conhecido pelo seu bom humor, mas esta é uma canção divertida de modo irônico e bem pessimista, aonde os vocais de Michael Kiske ultra agudos com coros de fundo fazem o vazio do coração de um rapaz solitário chorar a cada nota snif, snif.

Eterna – The War is Over; redenção e misericórdia são palavras chaves para este som, com uma letra que fala sobre guerra e para que as pessoas notem o quão devastador é uma quando acontece, fala sobre as marcas deixadas em uma guerra principalmente em nossas almas e que deve-se preparar para reconstruir tudo a sua volta quando ela acaba, atentando também para o fato que o poder da humanidade um dia acabara nas mãos de Deus. Os vocais de Alexandre Emanuel são uma aula de interpretação o instrumental é uma bela mistura de Metal Neo-Clássico com algumas influências de Jazz e Fusion.

Journey – Mother, Father; Aor Hard Rock sempre foi um estilo voltado para um público mais adulto e com certeza o Journey não é apenas um dos maiores do estilo, mas sim que tem enormes baladas que fazem parte de muita gente da década de 70/80. Sendo está uma canção que conta a história de uma família, desunida aonde todos sofrem sendo um pedido do sétimo filho para que ocorra uma união novamente com muita fé. Bom o instrumental é não se precisa comentar não há um único destaque, pois todos são músicos primorosos sendo a voz de Steve Perry algo simplesmente perfeito e com uma emoção única.

Henceforth – Done; com certeza essa é uma das baladas que mais me influênciou desde o ano de 2010, não é apenas lenta, triste ou comovente mas sim uma canção extremamente honesta em todos os sentidos possiveis. Tem uma linha vocal absurdamente cativante de Frank Harris sendo acompanhado de efeitos de sintetizadores, teclados e linhas de violino tudo isso regado com uma bela letra que verdadeiramente impressiona pois contém frases como “Buscando pelo silêncio, para quebrar as palavras” e “Mas o estrago está feito, quando os Homens colocam as suas mãos” falando da capacidade humana de se fazer as coisas e se perder elas tambem incluindo ai a sua própria fé.

Vanden Plas – Spanish Rain; um som com mais swing, vocais mais para o lado do blues com ritmo regado a linhas mais soltas principalmente da bateria e do baixo, aonde a guitarra acústica preenche o lugar daquelas guitarras extremamente pesadas e distorcidas o que nos lembra um pouco de Bossa Nova um som para quem não gosta tanto de Metal, mas que ainda está dentro do estilo com uma cara bem diferente.